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Novos (velhos) experimentos

24 jul

Quando comecei com a ideia de rabiscar qualquer papel que visse, definitivamente aos 9 anos, fui empregando um vício que mais tarde complicaria a possibilidade de expandir os horizontes dos meus desenhos. Eu era vidrada em Sailor Moon na época, passando depois para Shurato e Yu Yu Hakusho, e desenhei em estilo mangá até os meus 18 anos ( com fortes influências de Saint Seiya no meio da jornada).

Em 2006 fiz o curso livre de Moda no SENAC, um divisor de águas no meu estilo de desenho. Percebi que o desenho de moda era muito gostoso de se fazer, uma vez que não precisávamos nos atentar a detalhes do corpo humano, como mãos e pés (sempre fui PÉSSIMA para fazer ambos). Ao final do curso, meu professor pediu que eu fizesse cerca de 20 croquis coloridos para a exposição do evento de moda do Inverno 2007. Eu sempre detestei colorir meus desenhos e, novamente, esse desafio permitiu que eu abrisse ainda mais minha cabecinha.

Depois do curso – e da transição de traços mangá-croqui – eu deixei minha habilidade com o lápis de lado. Vez ou outra rabiscava coisas nos cadernos da faculdade, mas não me empenhava todos os dias como fiz dos 9 aos 18 anos.

Meu esforço voltou, de fato, nesse ano de 2012, quando adquiri minha mesa digitalizadora e fui fuçando em tudo quanto era tutorial sobre desenho digital. Aí passei pelos quadrinhos, pelos traços ocidentais, pelos traços orientais e agora voltei a testar minhas habilidades no desenho de moda.

 

Testei cores fortes e alternativas nos cabelos para o desenho ter um diferencialzinho que seja. E agora que consegui configurar a Bamboo no PC do meu trabalho, espero conseguir fazer uma porção de desenhos por dia.

E vou colocando tudo aqui para vocês.

Besos.

O tempo está gelado!

19 jul

Well, como podem perceber, eu acabei dando um tempo em fazer as minhas amadas tirinhas. É claro que isso não significa que eu nunca mais vou fazê-las, é uma questão de alguns dias somente (ou até que eu receba uma inspiração muito forte).

Quando resolvi fazer esse bluóg, a ideia principal era postar os meus desenhos, para que eu tivesse um lugar só meu onde pudesse aconchegar minhas criações. Mas foi muito além disso, comecei a fazer os quadrinhos e deu super certo, a galera gostou e divulgou e eu fiquei MUITO feliz.

Mas, como o ano tem quatro estações, minha vida anda um pouco conturbada ultimamente (ok, posso desabafar aqui também, né?) e, acreditem, o meu inverno me inspirou para voltar a fazer os desenhos que eu sempre gostei de fazer (pessoas, mais especificamente mujeres).

A bailarina da deprê.

 

Então eu comecei a rabiscar, rabiscar e rabiscar, como se não houvesse amanhã. Tudo seria perfeito se não fosse pelo Windows XP do PC do meu trabalho, que contribui para que os desenhos feitos na Wacom Bamboo saíssem totalmente serrilhados (foi um parto tentar consertar isso). Por fim, às 16h30, minha mão direita doía como se uma tendinite gigante me puxasse pelo braço dizendo “Venha comigo, vamos ser felizes para sempre!”.

 

Campanha da L’Oreal. Só que não.

 

Consegui driblar os serrilhados e fiz dois desenhos que me deixaram feliz. O primeiro expressa como eu estava me sentindo, amuada e tristinha (não sei porque, acho bailarinas encantadoras, lindas e tristes. Muito tristes.). O segundo, com tons de Farrah Fawcett,  mostra que no decorrer do dia fui me alegrando com pequenas coisas, e quando percebi já não estava mais tão tristinha.

De noite a Mãe Foca me buscou e fui jantar com ela para conversar sobre os probleminhas da vida, aproveitando para mostrar os desenhos que tinha feito durante o dia. Ela achou lindo e pediu pra eu fazer um para ela.

 

Patrick Swayze cantaria uma música para essa moça.

 

Aí sim, desenhei no meu notebook, com traços decentes e FINALMENTE com níveis de pressão (agradecimentos especiais ao Guilherme Baldi por me passar links de configuração para traços no pacote Adobe CS5).

O resumo da ópera é o seguinte: estava deprê e produzi bastante. Pode isso, Arnaldo?

Hoje já estou melhor, mais conformada com os fatos, mas ainda ansiando por beber um café gostoso.

Besos.