Quando comecei com a ideia de rabiscar qualquer papel que visse, definitivamente aos 9 anos, fui empregando um vício que mais tarde complicaria a possibilidade de expandir os horizontes dos meus desenhos. Eu era vidrada em Sailor Moon na época, passando depois para Shurato e Yu Yu Hakusho, e desenhei em estilo mangá até os meus 18 anos ( com fortes influências de Saint Seiya no meio da jornada).
Em 2006 fiz o curso livre de Moda no SENAC, um divisor de águas no meu estilo de desenho. Percebi que o desenho de moda era muito gostoso de se fazer, uma vez que não precisávamos nos atentar a detalhes do corpo humano, como mãos e pés (sempre fui PÉSSIMA para fazer ambos). Ao final do curso, meu professor pediu que eu fizesse cerca de 20 croquis coloridos para a exposição do evento de moda do Inverno 2007. Eu sempre detestei colorir meus desenhos e, novamente, esse desafio permitiu que eu abrisse ainda mais minha cabecinha.
Depois do curso – e da transição de traços mangá-croqui – eu deixei minha habilidade com o lápis de lado. Vez ou outra rabiscava coisas nos cadernos da faculdade, mas não me empenhava todos os dias como fiz dos 9 aos 18 anos.
Meu esforço voltou, de fato, nesse ano de 2012, quando adquiri minha mesa digitalizadora e fui fuçando em tudo quanto era tutorial sobre desenho digital. Aí passei pelos quadrinhos, pelos traços ocidentais, pelos traços orientais e agora voltei a testar minhas habilidades no desenho de moda.
Testei cores fortes e alternativas nos cabelos para o desenho ter um diferencialzinho que seja. E agora que consegui configurar a Bamboo no PC do meu trabalho, espero conseguir fazer uma porção de desenhos por dia.
E vou colocando tudo aqui para vocês.
Besos.